Os Vinhos são desenhados na vinha

Na intenção de produzir a tipicidade regional característica desta região quente que produz vinho há mais de 2000 anos, os vinhos da Aldeia de Cima, clássicos e elegantes, evidenciam uma enorme complexidade de solos heterogéneos e o carácter das castas indígenas e de castas perfeitamente adaptadas à região. Vinhos que preservam a história do lugar, apresentados ao mercado dois anos após a vindima.

Garrafeira

Garrafeira é um termo português bastante antigo que se refere aos vinhos envelhecidos em garrafa, um processo que confere uma melhor integração de estrutura, corpo, acidez, gravidade e madeira. Com o passar dos anos, os vinhos armazenados nas garrafeiras passaram a ter uma designação e a integrar a legislação de alguns dos melhores vinhos em Portugal.

O estágio tradicional em balseiro confere um equilíbrio natural

Garrafeira Branco

O Garrafeira branco da Herdade Aldeia de Cima é o espelho da riqueza e frescura singular do terroir da Serra do Mendro, o respeito pelos elementos primários - solo, clima, casta - leva-nos à cultura da aldeia, à nossa identidade, aos vinhos de outrora. Aqui olha-se a terra como a nossa casa em balseiros de carvalho francês, procuram-se as texturas finas, as notas minerais, os aromas intensos a fruta fresca e a bosque mediterrâneo, a complexidade que os perfumes das castas locais cultivadas em altitude misturam com os sabores oriundos dos solos de encostas ensolaradas, onde as temperaturas moderadas pelos frescos ventos do Atlântico originam um Alentejo diferente, da Serra do Mendro que divide o Alto do Baixo Alentejo.

Garrafeira Tinto

A Herdade Aldeia de Cima recupera tradições. Nós interpretamos as nossas origens. Aqui, há algo que é genuíno, intenso e evoca o que é incomparável no Alentejo - a sua densidade, os seus aromas e a sua profundidade. Não poderia ter vindo de outro lugar senão do Alentejo. Este é um vinho sério que é fiel à sua terra, uma combinação única de oriegens robustas, com sofisticação e uma precisão sólida. É um vinho intemporal com uma personalidade forte e duradoura. A atração pela nostalgia diz-nos que o tempo não se esgotou. 

Myndru

Os Myndru são vinhos de memória que reinterpretam a tradição alentejana. São espelho do que é típico, resultado de solos pobres e esqueléticos, que concedem um corpo único, mas também de uma enologia de minúcia e respeito, com a fruta fresca a fermentar e estagiar em elementos orgânicos (ânforas de Cocciopesto e Tinajas de barro).

Um vinho ancestral e contemporâneo, o Alentejo de outrora.

Myndru Branco

A nossa memória leva-nos para os aromas frescos das encostas suaves da vinha da Aldeya sujeitas ao vento leve da Serra do Mendro. Ali sentimos a composição variada da terra, as particulas de quartzo a brilhar, a singularidade do xisto verde, as pedras pontiagudas que povoam o fundo da encosta e os torrões de argila que teimam em manter-se firmes ao calor do sol, refrescados pela humidade que sobe à superfície da profundeza do sub-solo. O Myndru recupera a delicadeza das antigas castas alentejanas. O estágio em ânforas de cocciopesto preserva os perfumes densos das flores brancas das searas, a seiva dos arbustos que crescem junto à vinha, os frutos de caroço que amadurecem tranquilamente lá ao fundo na pequena horta da casa. A estrutura clássica, textura firme, sem vacilar mostra-nos a frescura dos oligo-elementos, a tensão do sol, a gravidade séria. Despede-se longo e focado na ancestralidade.

Myndru tinto

Descemos a Serra do Mendro até ao sopé pelas courelas da Cevadeira, protegidas pelas sombras das encostas. Castas antigas de pelicula fina, cor trasnlúcida, taninos redondos, no Myndru sentimos a tradição e a tipicidade, os aromas finos e delicados das frutas vermelhas cultivadas em solos pardos poucos estruturados de clima fresco, e notas balsâmicas a carrasco e esteva. Toma-nos a atenção a complexidade dos vinhos de microterritórios. A transparência das uvas delicamente acobreadas em ânforas de gesso e barro, mostram a textura e o perfume dos laranjais cultivados mais abaixo junto à ribeira. A gravidade do Alfrocheiro, a suculência e a viscosidade da Tinta Grossa formam sensações que nos povoam a memória e nos trazem à lembrança vinhos que ecoam vozes primitivas. No final, a perceção mineral e a tensão da Baga e uma firmeza pelo estágio de 12 meses em ânfora de “Cocciopesto”.

Reserva

O cante alentejano é a expressão de um povo. A declaração de Património Imaterial da Humanidade UNESCO reflete o sentimento de amor à terra, de resiliência face à dureza da vida. Na sua origem surgia nos momentos de trabalho no campo em que transmitia a pureza do estado de espírito da altura.

É um cântico à terra, às planícies, aos animais. É um retrato, é o sentir do Alentejo. Ao ouvir as letras, quase é possível sentirmos o calor abrasador, os cheiros das espécies silvestres e a elegante brisa do campo. Quase conseguimos ouvir os sons de uma longa e genuína noite de Verão. De uma vindima que demora tanto a aparecer.

O Alentejo, momentos que perduram no coração, de uma alegria que é só nossa.

Reserva Branco

Falemos da paisagem escarpada da Serra do Mendro que separa o Alto e o Baixo Alentejo. Este fenómeno geológico que aflora no sentido leste-oeste no concelho da Vidigueira, forma um corredor natural para os ventos do Atlântico. Foi aqui, olhando para o azul claro do céu, que nós criamos os nossos vinhos.

O Reserva Branco combina o terroir desta terra, influenciado pelo clima mais fresco e pela diversidade de solos esqueléticos, e produz um vinho de equilíbrio, aromas fragantes de estrutura linear, alta densidade e uma cativante mineralidade.

Reserva Tinto

Estudámos a história antiga do vinho e das vinhas do Alentejo, bem como uma vasta gama de tradições, geologia, textura e aromas. Preservamos o que é genuíno porque sentimos desde o início que o tempo está do nosso lado. Pesquisamos as variedades tradicionais de uva, e encontrámo-las.

Usando o processo mais simples possível, conseguimos produzir vinhos que são, esperamos nós, autênticos mensageiros, transmitindo claramente as emoções locais e o terroir. A nossa ambição era dar a entender a natureza da região e conseguimos.

Alentejo que nunca se esquece

Luisa Amorim desde pequena conheceu a paisagem alentejana, onde o verde e o castanho dos sobreiros se confundiam com as azinheiras e as oliveiras, uma imensa terra que teimava em nunca mais acabar a caminho das férias de verão no Algarve. Com o pai entendeu o orgulho de um povo e a importância de plantar para o futuro e recebeu como herança a convicção de que, neste imenso território, a terra só tem valor se for plantada.

A par da cortiça, central no seu universo familiar, Luisa descobriu cedo que o vinho é uma das suas grandes paixões gerindo a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, no Douro, e a Taboadella, no Dão.

Desde 1994 que a Herdade Aldeia de Cima pertence à sua família e, em 2017, a decisão de reconstruir a pequena aldeia aliada à plantação de uma vinha em patamares na Serra do Mendro tornou-se num projeto de vida.

Na fotografia, da esquerda para a direita; Joaquim Faia, José Falé, Luisa Amorim, Francisco Rêgo, António Cavalheiro, Gonçalo Ramos, Jorge Alves.

Uma equipa de excelência

A Herdade Aldeia de Cima é gerida pelo casal, Luisa Amorim e Francisco Rêgo.

Desde o inicio é coordenado por José Falé em conjunto com Gonçalo Ramos, responsável pela atividade florestal e produção animal.

A dupla de enologia, Jorge Alves e António Cavalheiro com o apoio de Joaquim Faia na viticultura, está agora a desenhar o perfil dos vinhos da Herdade Aldeia de Cima, dando especial atenção ao estudo dos micro terroirs da Serra do Mendro.

Nelson Coelho junta-se à equipa para liderar a estratégia comercial.

  • Jorge Alves
    Enólogo Consultor
  • António Cavalheiro
    Enólogo Residente
  • Joaquim Faia
    Viticultor consultor
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